Dom Levi, iniciou a homilia saldando Padre Agamerilton, administrador diocesano da Diocese de Uruaçu. Posteriormente, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Goiânia saldou a todos, como irmãos e irmãs em Cristo pela presença de todos neste Domingo. Disse que é bom reunir em um Grupo Grande de pessoas e que é um privilégio, pois haviam ali, várias dioceses presentes. Disse palavras de bênção para aqueles que tomariam estradas para voltar às suas casas, para que os anjos da guarda estivessem com cada um, Nossa Senhora e São Cristóvão.

Sobre o evangelho de hoje é chamado também de o mandamento novo. É exatamente o que se acrestou da antiga lei. Mas, o próprio Cristo falou que da antiga para a nova lei, nada se modificou, tudo permaneceu igual. Jesus não veio arrevogar ou cancelar a antiga lei, ele veio dar cumprimento a antiga lei, mas com um novo componente: a caridade, amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.

Isso é o que marca os católicos. Dom Levi denominou a caridade como o distintivo dos católicos. Não usamos um distintivo como os times de futebol para seus torcedores se identificarem entre si, ou como os militares usam fardas para serem identificados e se diferenciarem em suas categorias. Cristo quis que fosse diferente com os cristão. Não é pela roupa ou por um distintivo externo que se identifica um católico, é a caridade.
Mais do que parecermos, temos que ser cristãos, através da caridade.

Em Antioquia, relembra Dom Levi, que foi lá que os cristão começaram a seres identificados como cristãos, pois até então não havia ainda essa nomeação para aqueles que seguiam a Cristo. E foi neste momento que o Cristianismo passou a ter muitas conversões e um crescimento muito grande, pois a frase que usavam muito era: vejam como eles se amam! Era isso que agregava e transformava o coração das pessoas e chamava mais gente para estarem vivendo o Cristianismo, era a Caridade.

Nos ensinou também, que não negamos a oração, pois a oração é o fundamento da caridade. Dom Levi partilhou que a oração faz com que você tenha desejos de fazer, então, a caridade. A oração sustenta a caridade, é um alicerce e um suporte. Mas não podemos esquecer, em um encerramento de um Congresso tão importante como esse, os 50 anos da Renovação Carismática Católica, fomos convidados a sair de lá com essa mensagem no coração: a caridade, mais do que ser pregada, ela tem que ser vivida em nossos corações. Ou seja, a palavra remove, mas o exemplo atrai e faz com que as pessoas queiram viver a nossa fé.

Dom Levi nos lembra das pessoas simples e humildes, que não sabem rezar, mas que são pessoas caridosas, bondosas e que logo conquistam o coração das outras pessoas. Exemplificou se lembrando de um história que viu nas redes sociais. Um senhor de Ituverava/ SP, ganhava menos que um salario mínimo e na sua Paróquia, havia lá um leilão para arrecadar dinheiro à comunidade. Disse ao Padre, que gostaria de ajudar no leião, reconheceu que a situação estava difícil. Não tinha dinheiro, mas disse: vou ajudar! Comprou um pacote de macarrão e entregou para o Padre e recomentou que aquele pacote seria para o leilão apenas. E, então, no dia dia leilão esse pacote foi arrematado por doze mil reais. Eis a caridade, um mandamento novo para ser vivido.

A caridade não somente nos tras frutos, mas é o que nos faz felizes! Porque é o oposto do egoísmo. É um dos maiores pecados. Se quisermos resumir nossos piores pecados, pode resumir em dois: soberba e egoísmo. Todos temos esses dois pecados. às vezes não admitimos, justamente por causa da soberba. Dom Levi preferiu não adentrar muito no pecado da soberba, pois receiou em delongar muito o momento da homilia. Mas nos mostrou os riscos do egoísmo, que é quando nós pensamos nas nossas coisas. É quando pensamos em nós e não pensamos nos outros, somos o centro de todas as atividades ao nosso redor. O soberbo também é assim, só que o soberbo faz isso por comodismo, porque não quer se incomodar com os outros e não quer se comprometer com nada. É uma pessoa que não assume nada, nunca ajuda no movimento em que frequenta, ou no grupo que está. Ela até declara que aquele momento é para Deus, mas ela quer para ela. É o pior pecado e se contrapõe à caridade, que é ajudar os outros por amor a Deus.

Dom Levi, aproveitou o momento da homilia para comentar sobre alguns assuntos tratados na Assembléia Geral dos Bispos do Brasil que acabou na semana passada, que são as diretrizes de evangelização no Brasil para os próximos 4 anos. Esta semana mesmo, já poderemos encontrar nas livrarias e na internet esse documento, que é muito importante para lermos e estudarmos, colocar em nosso coração. É uma ajuda para termos um caminho para seguir e são alertas que os Bispos fazem para seus irmãos. Um desses alertas, neste documento, é sobre a vida urbana. Sabemos que o Brasil em poucos anos se tornou um país urbano, então é uma feição da Igreja que mudou e precisamos saber lidar com tudo isso.

O Bispo Auxiliar lembra que a fé e a moral da Igreja nunca muda, nem mesmo o Santo Padre, o Papa pode modificar. Mas o que muda é a ação evangelizadora da Igreja