“Recebereis  o  Espírito Santo e  sereis  minhas testemunhas “

Amados irmãos, graça e paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo, autor e consumador de nossa fé, venho saldar a cada um dos irmãos que caminham em nossos Grupos de Oração, espalhados pela Diocese de Formosa[1]GO. Vemos que no tempo presente que vivemos é mais que oportuno olharmos para esta passagem, tema da RCCBrasil para 2021, que é uma providência divina amados irmãos. Eis que diante do tempo de pandemia que vivemos e o esvaziamento e esfriamento que presenciamos em nossos grupos de oração, vendo que muitos parecem apostatar da fé, abrir mão da determinada decisão de caminhar com Cristo, podemos nos perguntar, onde está aquela profecia dos campos floridos, lançada sobre a RCC no ano de 2017?

Olhemos para a Palavra que Deus nos propôs como norte para o ano presente, estando ela no capitulo 1, versículo 8 do livro dos Atos dos Apóstolos, voltemos o olhar para o versículo 6, onde os discípulos questionam a Jesus, se havia chegado a hora do ressuscitado restaurar ao Reino de Israel, dominado então pelo Império Romano, e, olha que, muitas vezes a figura dos apóstolos, aqui neste versículo, se assemelha a nós, e assim, como os apóstolos, podemos então nos questionar, quando restaurará nossos grupos Senhor? Quando fareis está obra? Quando, Senhor, chegará a nós, este momento que aguardamos com tanta ânsia, que nossa alma tem sede, quando Senhor? Tudo parece distante, intangível.

Mas, Jesus nos diz: “não compete a vós saber do tempo ou dos momentos!” A nós, amados irmãos, basta saber que o Pai quer! A nós, amados irmãos, basta um olhar de esperança voltado para Ele! Para sua autoridade que não falha, pois no momento que Ele se levanta, não resta pedra sobre pedra (Js 6, 20), o mar se parte em dois (Ex 14, 21), a vida vence a morte (Lc 24, 5-6), sim amados, sejamos alegres na esperança (Rm 12, 12). Pois Deus já nos garantiu a Sua Divina vitória! Mas, a nós, compete o que neste tempo? Ficarmos parados, esperando? Vivendo uma espécie de acídia espiritual?

Digo, a todos nós, que não! A nós, amados irmãos, compete sermos suas testemunhas, pela força que recebemos do Espírito Santo, é nesta força que poderemos levar adiante o forte anúncio do Ressuscitado, daquele que  venceu a morte e vence a cultura de morte do tempo presente! Amados, sejamos templos vivos do Espírito Santo, deixemos que nossos grupos sejam verdadeiros cenáculos de pentecostes, pelo resgate do nossa identidade, mais que isso, o resgate, a guarda e a propagação desta identidade, como já nos pediu o Santo Padre, o Papa.

Recordemos, irmãos, que o povo de Israel, que desejava ser restaurado, não se abriu para o dom a ser derramado, o Espírito Santo. Não aceitaram a Jesus como o Cristo, logo não houve uma restauração, mas o que ocorreu, foi a derrubada do templo de Jerusalém, hoje resta no lugar do antigo templo, o muro das lamentações, e quanto a nós? Deixaremos que nossos cenáculos semanais se tornem, como que, novos muros das lamentações, ou nos guiaremos por uma efusão renovada do Espírito, sendo impelidos a sermos Testemunhas, guiados pelos carismas, que nos edifica, uns aos outros, e assim viver uma vida em comunidade, como verdadeiro corpo de Cristo, deixemos, então, o que é assessório e abracemos o que é essencial, clamando sem cessar a força do alto, o Espírito Santo, que faz de nós verdadeiras TESTEMUNHAS do Ressuscitado!

Vinde Espírito Santo e renovai a face da terra!

 

Patrick Momoli

Presidência do Conselho da RCC Diocese de Formosa-GO